sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Parar ou Recomeçar?! (2-Mar-2008)


Dar paços em falso?

Recuar e ver o arrependimento sob a angustia...

Não me leves a solidao pois é a única coisa que me pertence.

Não me leves as formas do corpo como se quisesses explorar o meu coração.Econde o desejo, sacia o amor. Vende lágrimas e oferece gestos.

Vou ao alto da torre e grito de dor, angustia e saudade do que foi e não do que é! Perco-me entre as pedras duras e tento alcançar o pomar.

Não chego ao destino com sucesso, caio entre o chao de terra humida e o céu! Estrelado ou Escuro? Depende... se tiver ou não a estrela que sempre me guiou... Luto contra as tempestades para chegar ao final e não alcançar o Sol, apenas destroços de alma e sentimentos. Valores e crenças caem e a revolta ergue-se com força de quem derruba todo o mundo da vida até então escrita.

O destino deixa de existir, o amor de se acreditar! A fé que dizem ser a última a morrer, desfalece e fica pálida e gélida como a neve. Porque se a morte diz fazer-nos crescer, a mim mata-me, desfaz-me em pedaços de lágrimas e Porquês! Faz com que algo ou quase tudo em mim morra todos os dias não ficando apenas pela saudade dura de suporta, linda de ser relembrada! Não!Basta!! Quero-os e isso nada muda. Medo de haver mais uma novidade que nunca a entenderei e que aos poucos faça com que eu me vire contra Deus.
E como se isso não bastasse culpar-me por todos os males. Julgar-me e sacrificando-me, batendo-me intensivamente até causar ferida sem sarar, dizendo ao relógio para que os segundos não me batam, os minutos não me compreendam e as horas não me amem. Passando o dia não darei mais á corda, poupando o relógio não de bolso mas sim na gaveta do esquecimento e da eternidade... ... ... ...para sempre eu, para sempre em busca de mim mesma:
Deixa-me voar!Quero adormecer...
Faz-me acreditar...
Sentada na poltrona do destino
Coragem de leão? Não... Fracasso de presa!Vitima? Menos forte!
É Viver ou é Alucinação?
Parar ou Recomeçar?!Tapa-me os olhos quando o meu olhar insiste em demonstrar o oposto ao que sinto. Procuro-te entre sombras da noite, entre vozes que ecoam a escuridão... Quem es TU? Nem eu nem tu o sabemos. Talvez não existas, e insista em querer o passado!

Sem comentários:

Enviar um comentário