Acordei de um sonho que me parecia real!
Afinal o que há para além do sonhar?!
Sonhamos de olhos fechados, a nossa respiração muda de ritmo e a nossa voz de tom.
O que seria das nossas realizações sem sonhos?!
Numa chuva que cai abandonada, numa música que nos põe os pêlos de pé, a poesia vem ao nosso encontro... e no fim, no fim tudo se transforma em sonho.
A melancolia de um homem que sonha constantemente transforma-se em verdade. Joga todo o seu ser numa breve e clara ideia: no sonho!
Sonha e sonha, nunca parando de sonhar. Homem sem sonho não é humano. É tudo para que a dor possa aliviar!
Não tenho vergonha de dizer: nada sou sem sonhos e passo a vida a sonhar.
Só me pertence todo o gesto que faço, e não me movimento sem nos meus sonhos me basear.
Retomo o ponto de partida com velhos sonhos.
Minha fibra de viver é a melancolia de sonhar.
E quando caio na angústia é porque algum sonho está prestes acabar.
A minha existência reflecte-se entre sons de sonhos, e a minha música é este som de fundo: é a representação dos meus sonhos.
Porque nada sou para além do sonho...
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