quinta-feira, 22 de março de 2012

Aconchego



Voltar a ser criança

Deitar-me e imaginar as minhas histórias
Imaginar os meus amigos que não passavam de algo transparente
No meu imaginário...
Como eu era feliz
Com os meus sonhos...
Como eu era forte!
De querer ser grande sem medos

E quando isso aconteceu tudo mudou
Quero voltar ser criança
E não querer ser grande
Quero sentir o aconchego do abraço de um simples peluche
Que me acompanhou sonhos e viagens

No meu imaginário
Quero voltar ser eu
Criança
Com os meus sonhos
Sem os meus medos

Sou grande
Sou triste
E tenho medos de criança
Não do escuro
Mas da escuridão sem estrelas

Tudo fica...
Num retrato...
Tudo paira...
No ar!

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