Hoje sento-me no divã e questiono-me como Psicoterapeuta de mim mesma, se acredito ou não em bruxas!
Bem, eu sou eu, e eu sou formada por carne e osso. Mas certo é, que com eles, acompanhados de músculos e cérebro eu não andaria neste vida se o meu corpo não fosse comandado por energia. Boa ou má, uma ou outra são ambas dependentes, e tal como o doce, esse só foi descoberto porque se provou o amargo ou vice-versa (é como a história do ovo-galinha).
Absorvo boa ou má energia de determinados lugares ou pessoas. Há susceptibilidade de pessoa para pessoa, e há também olhares penetrantes que me arrepiam e pressentimentos que me assustam.
Uma coisa eu tenho a certeza: a vida é mágica e eu não sei viver sem magia.
Vivo com a minha própria utopia, visto o meu próprio fato, um dia de bruxa outro dia de fada, e absorvo consoante as vivências do dia as boas e más energias, vendo através das luzes por abóboras ou velas as minhas próprias esperanças ou medos.
Mas a vida não é objectiva nem óbvia... e que algo mais existe... lá isso existe!
Energia negativa e mau olhado é nada mais nada menos que inveja e maldade, e isso não tem compreensão possível... Não é por isso que vou andar coberta de pulseiras cheias de olhos ou fios com cruzes e mãos com dedos entrelaçadas.
Só quero continuar acreditar numa coisa negra: no céu onde possam brilhar as estrelas.
E nestes dias, no Dia de Todos os Santos lembro como todos os dias os que já partiram e me foram e serão para sempre importantes na minha vida: as minhas estrelinhas de quem eu tenho tanta saudade e recordações fantásticas!
A perda transforma-se em memória e em maturidade.
A morte em saudade.
Estes dias místicos em magia em que dão asas às crianças como eu para poderem brincar ainda mais e fazerem com que esta mente voe ainda mais alto!
Bruxas? Que sejam boazinhas...
Sem comentários:
Enviar um comentário