Da ponte para cá, entre o céu e a Terra a nossa sombra unida se transforma em borboletas.
A Lua Cheia clareia as ruas desertas, e ouvem-se uivos no teu olhar!
É à deriva que a indiferença voa no ar…
A encruzilhada não está numa festa que o céu não faz!
A conquista é a das estrelas que dançam entre a Lua.
Por quanto tempo há este sentimento no ar?
Até quando é que os astros permitem a transmissão de toda esta energia para a Terra?
A culpa é do Homem…
De mais ninguém!
O Homem grita, o Homem chora, o Homem balbucia e culpa os céus de todos os infortúnios.
O Homem não tem tempo para agradecer por mais um dia da Vida.
O Homem não quer agradecer.
O Homem não sabe agradecer…
O Homem pensa que não tem porque agradecer.
É tudo desgraça.
É tudo miséria…
É tudo Vida!!
É tudo pouco dentro do Homem…
Acordem e transformem essa assombração numa sombra unida…
Numa verdadeira Humanidade!
Num verdadeiro Homem que se une com os céus.
A nossa história ainda não acabou…
Deste Homem alucinado pela rotina.
Nesta Humanidade de Alta Tensão!
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