quarta-feira, 1 de junho de 2011

Velho Homem!

O Homem não lê a vida.

O Homem nasce perdido num Mundo estranho sem mapas…

O Homem caminha em digressão!

E pensa que tem a sina na mão.

Há quem seja a menina da Ilha, há quem se identifique como a “rapariguinha do shoping”!

Tudo depende da veia poética que cada um desfruta, da forma como se vêm os outros e as pequenas coisas que nos rodeiam.

Há quem cumpra as regras de sensatez. Há quem quebre as normas de loucura!

Dançam-se bailes nas avenidas, desfilam corpos em passerelles…

Há quem nem sequer tenha um intervalo para introspecção.

Há quem nunca se tente conhecer…

Louco deste Mundo é o bicho selvagem que há no Homem…

Há uma luz falsa que se confunde com fé.

E há máquinas que tentam substituir o malmequer….

Homem fora de si… até onde se vai perder?

Não percas o teu mistério;

Não queiras saber dos outros, sem antes te conheceres a ti!

Não invoques o amor em vão…

Não confundas sonhos com ganância!

O prometido é devido…

E o Natural vai revoltar-se contra o Homem…

Tal como sempre aconteceu o contrário.

O que eu quero ser quando for grande?

Quero ter os velhos valores, do velho Homem!

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