O Homem não lê a vida.
O Homem nasce perdido num Mundo estranho sem mapas…
O Homem caminha em digressão!
E pensa que tem a sina na mão.
Há quem seja a menina da Ilha, há quem se identifique como a “rapariguinha do shoping”!
Tudo depende da veia poética que cada um desfruta, da forma como se vêm os outros e as pequenas coisas que nos rodeiam.
Há quem cumpra as regras de sensatez. Há quem quebre as normas de loucura!
Dançam-se bailes nas avenidas, desfilam corpos em passerelles…
Há quem nem sequer tenha um intervalo para introspecção.
Há quem nunca se tente conhecer…
Louco deste Mundo é o bicho selvagem que há no Homem…
Há uma luz falsa que se confunde com fé.
E há máquinas que tentam substituir o malmequer….
Homem fora de si… até onde se vai perder?
Não percas o teu mistério;
Não queiras saber dos outros, sem antes te conheceres a ti!
Não invoques o amor em vão…
Não confundas sonhos com ganância!
O prometido é devido…
E o Natural vai revoltar-se contra o Homem…
Tal como sempre aconteceu o contrário.
O que eu quero ser quando for grande?
Quero ter os velhos valores, do velho Homem!
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