quarta-feira, 15 de junho de 2011

Distante... a centímetros de ti!


A dez centímetros de ti e não estou a teu lado! Adiante… sei que foste a estrela das minhas noites, mas não é de amores adormecidos que acende a chama de uma vida!

Apareces tu, naquela noite ingrata, acalmando a canção ingrata castigando-me por ter o coração abandonado. Nele plantaste um jardim, e desenhaste no negro céu a Lua e Estrelas…

Deixei-me levar ao ponto de crer em desejos impossíveis. E dissesse o que dissessem as linhas da minha sina, dizia todos os dias ao Sol que era a ti que queria.

Da doce loucura, cortei-me quando percebi que os cristais que pisava eram de amor… desse meu amor não correspondido… desse amor impossível. Um amor por ti, meu amor… só amor meu!

O livro do tempo nunca mais tinha um fim de cura, e nem todo o tempo que passei sem ti me fizeram esquecer a tua ausência…

Será este o último adeus? Ate hoje não foi… mas dói saber que acordava e olhava para o lado e via a imagem de outra sombra feminina nas paredes do meu quarto.

Eram os meus sonhos que não eram compatíveis com os teus, e por muito que quisesse escapar da cilada do meu coração surgia o flash dos nossos olhares, e a geografia das flores mudavam, o jardim floria… mas logo de seguida tudo secava!

Graças à vida, o hino da lua tocou mais alto e a história de um sonho transforma-se na história de rosas e amor…

Pode até não ser imortal, mas os momentos serão irreversíveis.

A praia é a paz que os teus olhos me dão. Na primeira versão os olhos choram nas pedras salgadas, e nem as ondas transpõem a força da alma…

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