sexta-feira, 17 de junho de 2011

Deixa-me cantar!


Gostava de saber cantar. Apenas a estrada e eu… a Sonhar contigo!

Hoje posso dizer que esta foi a vida que eu escolhi, ou apenas porque a Vida assim o quis…

Já disse a muitas pessoas “Adeus até um dia…”, mas ai destino destino, se tu existes mesmo, porque me pregas tantas partidas? Azar ou castigo? Castigo de quê. Se eu não sei porquê?!

Ainda penso nele, ainda pertence à minha vida, mas não com ele que estou. Eu sei que um amor a três é um amor impossível, mas amanhã há ainda outro caminho e nem eu nem ninguém vai saber o certo, muito menos prever o futuro errado, sem passar pelo incerto do presente!

Até ao fim dos meus sonhos, eu vou ver este amor como um beijinho emprestado de quem me roubou o coração.

Cada história tem dois lados, e nem todas as histórias têm um princípio e fim. O para sempre pode não existir, mas é nesta paragem do tempo entre nós que eu revejo o nosso reflexo no auge das ondas do mar que nada levou… porque não tinha de levar!

Cai muitas vezes nos braços do abismo, abri muitas vezes os braços em forma de asas e voei voei… por caminhos incertos fiz uma carinha laroca, mas chorei baixinho, muito baixinho de forma a que fossem apenas os anjos ouvirem!

Com a escola da vida não foi com a verdade que me enganou… comboios de amores e desamores… não estaria no momento da resignação e acabar com toda esta minha ilusão?!

Como o antes de todos os adeus, como é que tu vais? Como é que eu parto?! Com a saudade eu aprendi… ir aprendendo suportar a partida, a ida sem volta e a volta de costas entre duas pessoas.


Coração perdido, podia pedir para me deixarem em paz, mas quero apenas que me deixem cantar…


Depois da Primavera, depois de ti, depois do fim, diz mal de mim… mas deixa-me cantar….


Ensina-me a cantar!

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