Um menino de olhos melífluos, contempla o céu e escreve numa nuvem “gostava ser poeta do amor!”.
Nesses olhos ainda não existe poesia, apenas inocência de pequeno grande sonhador!
Mas os versos que ele fez são mais que inconstância e nostalgia: são noites sem remédios e lágrimas ocultas.
São culpas e Saudades, de quem atravessa rios descalço e salta árvores tentando alcançar nuvens.
Enigmática criança triunfal!
Como cresceste?
Quem te deu o Mundo?
Teus olhos são jardins perdidos.
Tua boca um sumptuoso túmulo imortal…
Vê, olha agora o espelho… há lá estrelas que brilham como os teus olhos…
Não os tapes.
Não te escondas.
Saí hoje dessa porta, desse teu leito de núpcias irreais!
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