Beija-se o céu
Entre nuvens de secretismo, entre luz de verdade…
Entre fantasia e sonho, entre rígida e cruel maldade!
Há inimigos dos nossos Anjos, e é difícil pronunciar a palavra “Diabo!”
É algo encarnado e violento, tanto por dentro como por fora…
Inacessível e respeitável….
Teme-se algo ou alguém por um nome definido.
Mas há outro belo e igualmente amado.
Todos nós temos fantasmas na nossa vida e mente.
Todos nós vivemos num mundo assombrado.
Um ou outro que foi salvo…
E é aí onde se tocam as suaves asas de anjo sem nome.
Apesar de haver sempre fantasmas em anjos,
Não passará de um “ser” em devaneio…
O que se viu?
O que sente em momentos de loucura e insensatez?
Se estiver olhar para um anjo, erguem-se as mãos com suavidade e ajoelha-se…
Mas dói de tanto ajoelhar.
Dói de tanto sacrificar.
Dói ter fé em um dia ver um anjo.
Viram-se as costas ao Diabo.
Afasta-se do Anjo…
E é o momento que não se sabe quem é o inimigo!
Porquê?
Porque o inimigo somos nós de cada um de nós.
Eu sou o meu próprio inimigo.
Sou eu que me magoo, sou eu que sofro, sou eu que choro e me auto mutilo, desmoralizando valores!
Sou eu: eu sou somente uma estranha num Mundo estranho.
Correndo contra o tempo?
Não… partindo!
Parto uma e outra vez…
Anjo ou Diabo?
Sou culpada desta traição divina.
Esta noite o meu fim está chegar!
Mais um fim que está chegar.
E continuo uma estranha…
Todos correm
Todos partem
E eu fico… aqui, estranha a um Mundo estranho!
E viverei para sempre esta noite…
A noite com fim!
Perdida em desvaneio.
Ajoelhando-me ao Diabo
Sou filha de um anjo.
Mas cansei.
Da dor
Da persistência
Da fé.
Porque não há para sempre.
Porque há sempre um fim!
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