As pestanas começam-se descolar de um sono pesado e tudo se
transforma num acordar enfurecido.
Tudo o que a rodeia a apoquenta. O som da chuva a cair, a
voz mais doce, o movimento mais lento.
Tudo parece pertencer a um filme de terror, e a única
vontade é fechar os olhos novamente e apagar-se desse cosmos irritante!
(E ao encontrar o escuro encontra algo semi-redondo a que
lhe dá um pontapé, flutua entre espaços brancos e azuis onde há um brilho bem
dourado entre as fendas de algo suave como o algodão, e mais á frente encontra
algo que brilha no escuro, pérolas que atenuam a noite, dizendo ao mundo que o
céu é delas.)
Nunca poderia ela dar um pontapé à Lua… porque voar entre as
nuvens, avistando o Sol de perto, encontrar as estrelas que iluminam a noite é letal
para o ser humano que sonha e depois percebe que não passou disso: de um sonho.
Onde a luz da manhã a acorda e a faz pisar o chão frio, irritando todos os
sentidos, transformando da sensibilidade frieza…
… a cada sonho perdido.
A cada ilusão desvendada!
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