terça-feira, 31 de julho de 2012

Minh´Arte



Sempre quis ser livre, mas nunca passei de uma prisioneira deste mundo de insensatos.
Quis a Lua, quis o brilho das estrelas, e quis ser como o Sol: brilhar sempre, mesmo que estivesse sozinha no céu.
As coisas não são fáceis para quem sonha tão alto… Cheguei a um ponto, em que, voei voei e voei e percebi que era tudo céu: mudavam as nuvens, a pressão nos meus ouvidos e na minha mente, os sons, mas o panorama era sempre o mesmo.
Prisioneira dos meus próprios sonhos, continuei abrir asas de olhos fechados mas de mente mais sã… até que, percebi que sou prisioneira numa cela sem janelas, e escolhi ficar! Escolhi ficar acorrentada a falsos sonhos… que não passavam de ilusões.
Inspirei-me numa noite em que se acorda com a sensação de que andei muito tempo enganar-me a mim mesma e pintar as paredes do meu mundo com cores que agora não combinam.
Era tudo tão mais fácil se agora as paredes fossem todas brancas. Sem cor, sem rabiscos, sem formas… nem memórias!
Mas… nada melhor que a reconstrução e recriação dessas paredes… porque o que fiz anteriormente foi a arte de amadurecer. A arte de perceber que nada sou sem sonhos, mas que não posso confundir sonhos com ilusão, nem utopia com realidades!

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