terça-feira, 10 de abril de 2012

Tempestade


E se repente a pessoa que amas te dissesse que o que tu sentes por ele não é amor mas obsessão?
Se todos os actos de amor se transformassem em loucura e actos incontroláveis, onde as palavras ferem feridas abertas de toda esta doença?!
E se de súbito todos os sorrisos, abraços e juras de amor fossem levadas pelo vento, onde a tempestade nos chama de loucos e nem ao implorar a calma o vento alisa toda esta incontrolável raiva?!
E se o amor se transforma em dor?
O coração em ferida?
As veias em amarras?!
Esta louca tempestade passeia entre os meus cabelos, despenteando todos eles...
Mas nada há-de ser mais que uma tempestade como muitas outras...
Uma tempestade que veio... mas há-de acabar!

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