Quando a pétala cai de uma flor.
Quando o primeiro cabelo branco surge.
Quando achamos e sentimos que o fim está próximo…
O nosso coração se amarrota de tal forma que surge uma
vontade enorme de uma fuga imediata para outra vida sem tempo.
Mas o que é isto de Fim?
Quem sabe o que é o Fim?
Uma lágrima que cai na última frase daquele livro que tanto gostávamos...
A despedida daquele ente que tanto amávamos.
Um sítio, alguém ou algo… O Ser Humano nunca está pronto
para perder aquilo que o faz sentir bem e feliz.
Por muito que sejamos livres, e cresçamos com a constante
mudança, não somos auto-suficientes para o que é brusco.
Podemos ter a força de vontade de querer mudar a cor dos
nossos olhos, mas se acharmos que eles não vão ser nunca mais os mesmos, preferimos
mergulhar na nostalgia do constante e abrigo seguro.
É por isso que quando sofremos por amor deixamos de
acreditar nele. Não queremos tão simplesmente um novo amor.
Quando sofremos por amizade, não queremos jamais confiar no
próximo, e achamos que somos demasiado vividos e velhos para iniciar a
construir uma nova amizade.
Mas nunca é tarde para iniciar o começo da construção de uma
nova ponto das nossas emoções.
O rio são os medos.
Os medos que nós inventamos dentro de nós.
O medo do fim, o medo de um novo inicio…