Avó: minha mãe também…
Quando era criança segurava nas tuas mãos e sentia a aspereza delas, caminhando ali mesmo em direcção ao passado com as tuas antigas histórias que dominavam em mim um sentido de luta e sobrevivência na vida, sempre com base a humildade e simplicidade!
Aqui estou eu hoje: admirar o xaile negro como véu de seda que caiem nos teus abatidos ombros!
E os meus ouvidos captam cada frase entreposta sobre os teus definhados lábios levando marcas tuas para o resto da minha sina…
Chamo-te querida avozinha… e a imagem da força que hoje tiveste para apagar 89 velinhas, terminando com aquela gargalhada só tua!
Parabéns!
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